Irmão Hospitalizado
Contribuindo para o reino de Deus
Título: Contribuindo para o reino de Deus
Redação: Augustus Nicodemus Lopes
Entenda o que Deus nos ensina a respeito do dinheiro
Os abusos quanto ao levantamento de recursos financeiros praticados por igrejas neopentecostais, e mesmo pela Igreja Católica (veja-se a última vinda do Papa ao Brasil!), acabaram por tornar bastante delicada a questão da contribuição financeira nas igrejas evangélicas em geral. O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares. A Bíblia nos ensina várias coisas acerca do dinheiro.
1) De quem é o dinheiro? Todas as riquezas que existem no mundo pertencem a Deus, por direito de criação (Salmo 24.1) e por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para ganharmos dinheiro (Deut 8.18). O cristão deve se conscientizar de que ele é apenas gerente, e não dono dos recursos de que dispõe.
2) Deus tem um plano para o dinheiro que nos confia. (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que temos necessidades (Mateus 6.31-32) e que o dinheiro é usado para supri-las (Atos 20.34). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Devemos usar nossos recursos para ajudar os irmãos que estão passando por necessidade (Romanos 12.3), aqueles que são pobres (Deut 15.7-8). (c) Devemos usar o dinheiro para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares e proporcionais que fazemos para a Igreja e organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais. (d) Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mateus 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Deut 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Malaquias 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário.
3) Princípio gerais para o uso do dinheiro. A Bíblia nos ensina muitas coisas sobre como devemos gastar o dinheiro que Deus nos permite ganhar. Quando observamos estes princípios, podemos evitar mais facilmente a escravidão financeira. Eis aqui alguns deles. (a) Aprender a gastar sabiamente. Devemos planejar nossos gastos (Lucas 14.28-30; Provérbios 19.2) e parar com despesas desnecessárias (Isaías 55.1-2). (b) Não presumamos da graça de Deus. Conheci um casal cristão que comprou um bem valioso e pagou com cheque pré-datado, orando para Deus mandar o dinheiro. O dinheiro não veio, e a coisa acabou na justiça, com péssimo testemunho contra o Evangelho. Não devemos tentar a Deus querendo ter um padrão de vida que é acima dos nossos recursos. (c) Pratique a respiração financeira. O Senhor Jesus nos ensina em Lucas 6.37-38 que recebemos na mesma proporção em que damos. É verdade que Deus nos abençoa financeiramente apesar de nossa falta de amor para com outros, mas ele tem prometido abençoar de forma especial os que dão abundantemente para os necessitados. (d) Evite estas coisas o máximo que puder: tomar emprestado para comprar algo que se desvaloriza facilmente (Deut 15.6; Prov 22.7); ficar por fiador de estranhos (Prov 11.15; 17.18).
O dinheiro tem escravizado muitos cristãos. Mas quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.
Redação: Augustus Nicodemus Lopes
Entenda o que Deus nos ensina a respeito do dinheiro
Os abusos quanto ao levantamento de recursos financeiros praticados por igrejas neopentecostais, e mesmo pela Igreja Católica (veja-se a última vinda do Papa ao Brasil!), acabaram por tornar bastante delicada a questão da contribuição financeira nas igrejas evangélicas em geral. O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares. A Bíblia nos ensina várias coisas acerca do dinheiro.
1) De quem é o dinheiro? Todas as riquezas que existem no mundo pertencem a Deus, por direito de criação (Salmo 24.1) e por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para ganharmos dinheiro (Deut 8.18). O cristão deve se conscientizar de que ele é apenas gerente, e não dono dos recursos de que dispõe.
2) Deus tem um plano para o dinheiro que nos confia. (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que temos necessidades (Mateus 6.31-32) e que o dinheiro é usado para supri-las (Atos 20.34). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Devemos usar nossos recursos para ajudar os irmãos que estão passando por necessidade (Romanos 12.3), aqueles que são pobres (Deut 15.7-8). (c) Devemos usar o dinheiro para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares e proporcionais que fazemos para a Igreja e organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais. (d) Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mateus 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Deut 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Malaquias 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário.
3) Princípio gerais para o uso do dinheiro. A Bíblia nos ensina muitas coisas sobre como devemos gastar o dinheiro que Deus nos permite ganhar. Quando observamos estes princípios, podemos evitar mais facilmente a escravidão financeira. Eis aqui alguns deles. (a) Aprender a gastar sabiamente. Devemos planejar nossos gastos (Lucas 14.28-30; Provérbios 19.2) e parar com despesas desnecessárias (Isaías 55.1-2). (b) Não presumamos da graça de Deus. Conheci um casal cristão que comprou um bem valioso e pagou com cheque pré-datado, orando para Deus mandar o dinheiro. O dinheiro não veio, e a coisa acabou na justiça, com péssimo testemunho contra o Evangelho. Não devemos tentar a Deus querendo ter um padrão de vida que é acima dos nossos recursos. (c) Pratique a respiração financeira. O Senhor Jesus nos ensina em Lucas 6.37-38 que recebemos na mesma proporção em que damos. É verdade que Deus nos abençoa financeiramente apesar de nossa falta de amor para com outros, mas ele tem prometido abençoar de forma especial os que dão abundantemente para os necessitados. (d) Evite estas coisas o máximo que puder: tomar emprestado para comprar algo que se desvaloriza facilmente (Deut 15.6; Prov 22.7); ficar por fiador de estranhos (Prov 11.15; 17.18).
O dinheiro tem escravizado muitos cristãos. Mas quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.
Pornografia
Sexo. Sua presença está com a raça humana desde o início dos tempos, mas nem sempre se entendeu seu significado. Não foi criado de qualquer jeito e sem pensar, mas planejado para completar uma importante união. Tem o poder de criar e, se mal usado, pode devastar. É fonte de grande prazer ou total destruição. E para os homens, se tornou objeto de obsessão e exploração. Lembra-se da profissão mais antiga do mundo? A prostituição sempre foi um problema comum. As antigas cidades de Sodoma e Gomorra representam o máximo da imoralidade sexual. No entanto, o que acontece em nossa época é totalmente novo. Antes da era das revistas pornográficas e da Internet, os homens tinham de ir a algum lugar para cometer pecados sexuais. No passado, o sexo ilícito acontecia de duas formas mais comuns: nas zonas de prostituição e nos casos de adultério. Era preciso muito esforço para praticar fantasias sexuais, pois não havia fotos de mulheres nuas ou de calcinha. Mas hoje é diferente. Nunca antes foi como é agora. Nunca antes existiu a oportunidade de alimentar e cultivar um vício secreto. Com a chegada da Internet, tudo mudou. O que antes estava longe e exigia esforço para alcançar, agora pode-se experimentar com um simples clique do mouse. O sexo na Internet oferece de tudo: bate-papos sexuais ao vivo com parceiros do mundo inteiro, fotos e vídeos contendo imagens de excitantes corpos femininos, etc. A conseqüência é que os homens acabam se tornando consumidores descontrolados dessas ofertas. Sem mencionar a TV e as revistas. Para todos os lugares onde olham, os homens se deparam com imagens de mulheres sedutoras. Até mesmo as super-heroínas mais "inocentes" dos programas de TV têm seios grandes e sensuais e roupas bem curtas. Assim é que, como o gênio da lâmpada pronto para satisfazer aos desejos da imaginação de um homem, a Internet, as revistas e a TV rodeiam os olhos e a mente masculina com suas estonteantes iguarias de nudez e sexo. Será que seria difícil imaginar a reação dos homens a esses convites? Anualmente, a indústria pornográfica lucra uns 20 bilhões de dólares. A pornografia não é um problema? Muitas vezes a pornografia é considerada um "crime sem vítimas". Há pessoas que acham que não há nada de mais em ver fotos e cenas de sexo ou de mulheres nuas. Mas no rastro desse vício há casamentos desfeitos, esposas inocentes abusadas emocional e fisicamente, meninas e moças estupradas e famílias financeiramente devastadas. As estatísticas são de assombrar: As crianças, em média, são expostas à pornografia com a idade de 8 anos.75 por cento dos estupradores condenados confessam que praticaram em suas vítimas as cenas que viram na pornografia.80 por cento dos estupradores de crianças confessam que seu problema começou através da pornografia. Então, quem é que poderia afirmar que a pornografia não prejudica ninguém? As vítimas desse vício são homens, cujas fantasias se tornaram desejos escravizantes. Elas são mulheres e crianças cujos corpos são usados como objetos descartáveis. Elas são as filhas que aprendem que o único modo de elas poderem receber amor é através do sexo e da sedução. Elas são as famílias que experimentam a destruição de sua segurança e auto-estima porque um pai ou filho não consegue mais ver as mulheres com dignidade e respeito, mas só como objetos de prazer. Enquanto se debate se a pornografia é prejudicial, a sociedade paga um alto preço com o aumento de casamentos desfeitos e crimes sexuais violentos. Igrejas pedem socorro Patrick Means, em seu livro Men′s Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), destaca um fato preocupante. Numa pesquisa confidencial de pastores evangélicos e líderes leigos de várias igrejas evangélicas, 64 por cento desses homens confirmaram que eles têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem cristãos. A chegada da Internet trouxe oportunidades incríveis para propagar de modo mais rápido o Evangelho, mas também trouxe conseqüências desagradáveis: um aumento dramático no número de evangélicos, até pastores, seduzidos pela pornografia. A pornografia e o vício sexual entre pastores são uma questão explosiva que as igrejas evangélicas conservadoras e liberais, sem distinção, estão tendo de enfrentar. "O problema não está em situação melhor nas igrejas pentecostais", diz Steve Gallagher, fundador do Pure Life Ministries. Uma pesquisa nos EUA revela uma estatística sombria: 20 por cento de todos os pastores costumam ver pornografia. As Assembléias de Deus nos EUA estão lidando com o problema através de uma comissão presidida por Almon M. Bartholomew. "Estamos estabelecendo uma política para lidar com pastores que se tornaram vítimas do vício da pornografia, como no caso da Internet," Bartholomew contou à revista Charisma. "Estamos recomendando medidas para prevenir e corrigir o problema." Não se pode mais ignorar os problemas secretos que muitos evangélicos estão enfrentando. Num estudo, os homens de uma igreja foram convidados a responder se haviam comprado um bilhete de loteria, assistido a um filme de TV com cenas de nudez e sexo, olhado revistas pornográficas, se masturbado ou deixado de freqüentar os cultos da igreja por alguns meses e se eles eram divorciados. Os resultados mostraram que, excetuando a compra do bilhete de loteria, as respostas dos homens não apresentaram diferença com o comportamento dos homens que não freqüentam igreja. Em outras palavras, as tendências dos homens evangélicos de ver sexo na TV, revistas e Internet, de se masturbarem e se divorciarem os deixou no mesmo nível de igualdade com os homens do mundo. Um problema que precisa ser tratado Atualmente, até os profissionais da área de saúde mental reconhecem que uma conduta sexual compulsiva é vício sexual. Esse tipo de conduta torna o homem prisioneiro de desejos sexuais incontroláveis, da mesma maneira que um drogado ou alcoólatra não consegue viver sem a droga ou a bebida. Há as características comuns do vício: descontrole, ansiedade, sensação de pressão para praticar o vício e muitas vezes indiferença para com as conseqüências adversas. O vício é um problema espiritual, moral e emocional. Os sintomas que aparecem na superfície apenas indicam que há uma ferida profunda na alma. Entretanto, o vício sexual não nasce da noite para o dia. Pode começar quando se adquire o hábito de ficar observando uma mulher bonita passar. O próximo passo é usar a mente para imaginar fantasias com mulheres. Depois que diminui o sentimento de culpa e o desejo de resistir à tentação visual, fica mais fácil observar fotos de mulheres de calcinha em revistas e catálogos de roupas femininas. Quando as emoções já não se satisfazem completamente com essas fotos, aí vem a vontade de ficar olhando as fotos que aparecem na Internet. A mente e o corpo começam a fazer viagens delirantes ao mundo proibido das irresistíveis mulheres nuas. O viciado em pornografia sofre isolado, mas quem realmente colhe as conseqüências de seu pecado é sua família. Ainda que o homem consiga impedir seu hábito de se tornar uma obsessão, o tipo de homem que ele se torna é bem diferente do marido e pai ou filho que ele poderia ter sido. Ele tem dificuldade de se relacionar sentimentalmente com sua esposa. Além disso, ela não consegue competir com as mulheres de fantasia que parecem perfeitas e fazem qualquer coisa que ele exige. Não importa que ela se esforce, não importa que ela o ame e não importa até onde ela esteja disposta a ir para satisfazê-lo: nunca é o suficiente. Em plena era da Internet, poucas igrejas estão preparadas para tratar do problema da pornografia fácil e instantânea e ajudar os homens. Raras vezes o assunto da pureza sexual ou da pornografia é mencionado do púlpito. Algumas igrejas estão confusas e não conseguem tomar uma posição firme diante da questão homossexual enquanto outras fazem de conta que não estão vendo os casos de adultério em seu meio. Que tipo de mensagem essa situação transmite para os jovens? Já que muitos não mais acreditam na degradação do pecado ou na realidade do céu e do inferno, o que poderia impedir um evangélico de gozar os prazeres da pornografia na Internet? Podemos tentar tratar das feridas dos pecados sexuais, mas os traumas profundos das vítimas e dos viciados só poderão ser curados de uma forma: na alma, pelo Dr. Jesus Cristo. É hora de enfrentar o problema com seriedade Os homens cristãos foram chamados e escolhidos por Deus para abençoar suas famílias e comunidades. Eles são pastores e líderes leigos que têm a responsabilidade de liderar, amar, sustentar e proteger suas famílias e proclamar o Evangelho e discipular as pessoas. Eles são guerreiros, protetores e instrumentos de Deus na sociedade. Entretanto, os homens cristãos estão sendo alvos de um atirador frio e calculista cujo único objetivo é aniquilar a alma dos homens. Esse inimigo conhece bem as fraquezas masculinas. Derrubar os homens cristãos é o jeito que ele encontrou para agredir as igrejas cristãs. Por isso, precisamos adotar medidas contra seus ataques. Homens, quando surge uma fantasia sexual, não podemos acompanhá-la. Se entregarmos a mente só um minuto, teremos mais dificuldades para vencer quando outras fantasias aparecerem. Se seu problema são as revistas, fique longe das bancas de jornais. Se é a Internet ou a TV por assinatura, desconecte-se. Se os catálogos de roupas femininas da sua esposa são uma tentação para você, converse com ela e peça-lhe que cancele sua assinatura. O que estou querendo dizer é que é preciso tomar a decisão de parar antes que se perca o controle. Faça como José: Fuja da tentação sexual (Gênesis 39:10-12). Se você sente que já está além de suas forças, há pessoas que podem ajudar. Mulheres, é hora de despertar. Vocês precisam compreender as dificuldades que seus maridos e filhos têm para proteger a mente e mantê-la pura. Vocês precisam entender que cenas e imagens têm um impacto muito forte na mente masculina. Acima de tudo, vocês precisam ver que nós precisamos da ajuda de vocês. Pais, não podemos nos dar ao luxo de subestimar o potencial do pecado. Vocês precisam treinar os filhos o mais cedo possível. Os meninos precisam receber instruções de como cuidar dos olhos e da mente. As meninas precisam entender que elas podem com muita facilidade se tornar o alvo da fantasia dos homens. Quando vocês rebaixam seus padrões e levantam a barra da saia delas, vocês ajudam a alimentar a imaginação e os impulsos de outros homens. Igrejas, não subestimem o crescimento do pecado. Apesar disso, devemos ter atitudes de humildade e esperança, em vez de medo e crítica. É preciso ajudar os irmãos que estão enfrentando lutas. É preciso transmitir a segurança e a vitória de Cristo e acompanhar os irmãos que se sentem fracassados e atormentados. Há a necessidade de os irmãos criarem grupos ou amizades dentro da igreja, onde eles possam prestar contas e ser auxiliados. Contudo, ao enfrentar o problema da pornografia, não deveríamos pensar que somos melhores do que os outros. Sabemos que a graça de Cristo é oferecida a todas as pessoas, até mesmo para quem está envolvido em perversões sexuais. Que essa graça nos dê a capacidade de ver o pecado como pecado e poder para ministrar para os que estão sofrendo feridas na alma. SINAIS DE ALERTA Ele usa termos vulgares quando se refere às mulheres ou ao sexo?Ele gosta de falar de sexo ou de suas fantasias sexuais? Ele gosta de assistir a filmes na TV que contêm sexo ou insinuações sexuais?Ele gosta de ficar acompanhando com os olhos as mulheres que ele observa?Ele gosta de piadas com conteúdo sexual? Se um homem que você conhece exibe esses sinais, ele pode estar com algum problema de pornografia. Se for alguém da família, pode ser o momento de você procurar a ajuda de um conselheiro de confiança na igreja. PASSOS PARA A RECUPERAÇÃO Há esperança para quem quer ajuda. 1. O primeiro passo é você confessar que tem um problema. Sua determinação de parar com suas próprias forças não vai funcionar. Provavelmente, você já tentou muitas vezes antes. Você precisa conversar com alguém de confiança. 2. O passo seguinte é pedir a ajuda de alguém que é mais forte do que você. Sua própria força nunca é suficiente. Não importa os tipos de atividade sexual em que você esteve envolvido. Ainda que você tenha praticado pecados pervertidos, o Deus que criou você ama você profundamente. Ele demonstrou seu amor incondicional e perdão por nós enviando seu próprio Filho, Jesus Cristo, para ser castigado por todos os nossos pensamentos e ações repugnantes. Crer no poder curador do amor de Cristo é a maneira mais eficaz de vencer o sentimento de vergonha que você tem tido na sua vida. 3. Em seguida você deve lidar com a solidão em sua vida. A chave é procurar relacionamentos saudáveis. De modo especial, você precisa formar relacionamentos com homens a quem você possa prestar contas. Você precisará da ajuda de outros homens para deter sua atividade sexual errada. Grupos de apoio poderiam ser a solução para você. Você também vai precisar de apoio espiritual. Para você sentir ânimo em seu relacionamento com Deus você precisa fazer amizades com pessoas que têm os mesmo alvos espirituais que você. 4. Você também precisará trabalhar seu relacionamento com sua família e amigos íntimos. Amizade íntima com eles pode ser um desafio real para você. Levará tempo e talvez seja necessária a orientação de um bom conselheiro da igreja. Se você é casado, sua esposa pode estar precisando de tanta ajuda quanto você - para tratar do sofrimento causado pelo seu vício. Muitos homens que usam o sexo para lidar com mágoas sofreram traumas profundos no passado - talvez tenham sido abusados sexualmente ou abandonados. 5. Por último, você precisa saber controlar as mensagens sexuais ao seu redor. Você precisa de ajuda para saber reagir às constantes e enganadoras mensagens sobre a sexualidade que são tão comuns na sociedade - as insinuações sensuais dos programas de TV, os e-mails com convites sexuais, etc. Seu espírito ferido clama por paz e cura. Você precisa da ajuda de um conselheiro de confiança.
Em breve!!!
Que me falta ainda?
QUE ME FALTA AINDA?
Por: Rev. Eurípedes da Conceição*
“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades” (Mateus 19. 16-22).
Após impor as mãos sobre as crianças e abençoá-las, Jesus estava prosseguindo viagem pela Peréia, território além do Jordão, que naquele tempo, era dominado por Herodes Antipas. Ao longo do caminho, Jesus parava em várias cidades e aldeias, realizando sua obra. Em uma dessas paradas Jesus foi interpelado por um jovem que lhe fez uma pergunta interessante que chamou sua atenção: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?”;. Quem era esse jovem? Qual a sua estratificação social? Lucas o descreve como sendo alguém de nível sócio-econômico elevado (Lc 18. 18). Sabe-se, a priori, que ele possuía tudo o que se podia desejar na terra em termos de bem estar social, conforto e segurança materiais. Marcos, por sua vez, menciona que este jovem, ao aproximar-se de Jesus, correu e ajoelhou-se aos seus pés (Mc 10. 17). Isso nos leva a concluir que aquele jovem tinha um forte sentimento religioso e estava muito preocupado com a expectativa da vida eterna. Ele havia recebido uma herança cultural dos seus progenitores cujo foco era direcionado para uma espiritualidade de preceitos, mas nunca havia cogitado acerca daquilo que era mais importante: a incompatibilidade entre amar o mundo e amar a Deus.
Seu sentimento religioso não passava de credulidade; sua religiosidade era legalista e sua alma era vazia. E por causa disso ele havia mergulhado em uma crise teológica sem precedentes que parecia insolúvel. Sua religiosidade não bastava. A última cartada de sua vida seria encontrar uma resposta para a pergunta que ninguém, além de Jesus, conseguiria responder: “Que me falta ainda?”. Esta pergunta continua sendo feita hoje. E respondê-la é o nosso maior desafio. A resposta é suficiente para completar todos os espaços vazios do coração e levar-nos a descobrir o sentido da vida. E na medida em que meditamos sobre a experiência daquele jovem, descobrimos também que a crise que você está vivendo agora não difere muito da situação daquele jovem. Mas como encontrar a resposta? Se por um lado, a crise que deu origem a esta pergunta está no seu coração, por outro lado, a resposta também só poderá ser encontrada no próprio coração. Dê uma olhada agora para dentro do seu coração. O que o primeiro olhar está te mostrando? O primeiro olhar para o interior do seu coração revela que uma das coisas que está faltando em você é converter o sentimento de amor em prática de amor. Aquele jovem rico havia dito para Jesus que amava o próximo como a si mesmo (Mt 19. 19b-20), mas ele tinha apenas o sentimento de amor ao próximo. A partir do momento que esse sentimento foi colocado à prova, submetido a teste, a uma comprovação prática, ele fracassou. E todo o seu esforço em amar havia sido inútil porque ele não havia convertido o sentimento de amor em prática de amor. Ele amava de palavra, de língua, mas não amava de fato e de verdade. O amor não se declara, se pratica. Neste caso, que me falta ainda?, você pergunta novamente. Um segundo olhar para o interior do seu coração revela que outra que está lhe faltando é compreender que só é possível alcançar o tesouro do céu quando se reparte o tesouro da terra. Aquele jovem foi orientado por Jesus a repartir o seu tesouro da terra; para conquistar o tesouro do céu. É óbvio que Jesus não está determinando que os nossos bens e propriedades sejam liberalmente distribuídos. Jesus trata individualmente com cada um de nós, e foi desta maneira que ele tratou com aquele jovem rico que queria ser perfeito. Lembra? Mas você não quer ser perfeito, e ainda que quisesse, sabe que isto é impossível! Portanto, Jesus não está exigindo a mesma coisa de você. Tudo o que Ele deseja é que você se dê conta que é um ser inacabado e longe da plenitude. Seu apelo sonoro é: Meu filho! Reparta os tesouros de amor e solidariedade e ajude aos necessitados ao seu redor. Divida com o próximo o que eu te dou com abundância!. C. S. Lewis, com muita lucidez, adverte: Façam do céu a sua meta, e a terra lhes será dada como brinde, fazendo da terra a sua meta, não receberão nenhum dos dois. Fazer do céu a principal meta é aproximar-se de Jesus de maneira tal que, cada dia, você se torne mais semelhante a ele. Fazendo isso, você estará colocando o seu coração naquilo que é mais precioso no universo: amor, compaixão, amizade... artigos não negociados nos mercados da vida, porque onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração (Lc 12. 34). Para isso é necessário renúncia! E mais uma vez você se pergunta: “Que me falta ainda?” Um último olhar para o coração revela que uma das coisas que está lhe faltando é substituir o amor ao dinheiro pelo amor a Deus. Dois amigos conversavam sobre um terceiro que falecera há pouco tempo e havia sido um milionário. “Quanto ele deixou?”, perguntou um deles. “Deixou tudo. Até o último centavo”. Foi a sua resposta. Quem possui apenas bens materiais e neles confia parece ser rico, mas é a pessoa mais pobre e miserável do mundo. Alguém pode ter um bom emprego, um salário alto e fama, porém quando lhe falta a saúde, amigos verdadeiros, felicidade, amor, suas riquezas para nada servem, pois está fadado a viver uma vida solitária e morrer frustrado. O dinheiro não compra sequer a afeição de um animalzinho de estimação! Quando se trata de sentimentos, o dinheiro é uma das coisas mais inúteis do mundo! Preste atenção numa coisa: As melhores coisas da vida são sempre de graça e não custam nada. Há pessoas que dizem que são espirituais, que amam a Cristo, mas se vendem por qualquer punhado de prata. Há outras que não medem esforços para tirar vantagem de tudo, ainda que seja às custas do prejuízo de alguém. Há outras que se enriquecem de modo fraudulento, desonesto. Neste caso são extremamente pobres porque vendem o seu caráter. É melhor morrer a ser desonesto! É melhor perder tudo a perdermos a nós mesmos! Segundo a Bíblia, é a justiça de Deus que nos livra da morte. Os bens materiais nos abandonam, pois ao morrermos temos de deixar tudo, até o último centavo. Afinal, todas as nossas posses vêm de Deus. É a ele que devemos tudo o que honestamente possuímos. Cuidado! Quando você pensa que já chegou ao final da jornada, descobre, à semelhança daquele jovem, que a jornada está apenas começando. Quando menos esperar, você poderá ser surpreendido pela pergunta: que me falta ainda?, e a resposta será sempre um sinal de que você precisa recomeçar. Cecília Meireles diz o seguinte: “Aprendi com as árvores a me deixar cortar, e começar sempre de novo”;. Peça a Deus para ajudá-lo a preencher os espaços vazios de sua vida e não hesite em começar tudo de novo se for necessário.
Por: Rev. Eurípedes da Conceição*
“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades” (Mateus 19. 16-22).
Após impor as mãos sobre as crianças e abençoá-las, Jesus estava prosseguindo viagem pela Peréia, território além do Jordão, que naquele tempo, era dominado por Herodes Antipas. Ao longo do caminho, Jesus parava em várias cidades e aldeias, realizando sua obra. Em uma dessas paradas Jesus foi interpelado por um jovem que lhe fez uma pergunta interessante que chamou sua atenção: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?”;. Quem era esse jovem? Qual a sua estratificação social? Lucas o descreve como sendo alguém de nível sócio-econômico elevado (Lc 18. 18). Sabe-se, a priori, que ele possuía tudo o que se podia desejar na terra em termos de bem estar social, conforto e segurança materiais. Marcos, por sua vez, menciona que este jovem, ao aproximar-se de Jesus, correu e ajoelhou-se aos seus pés (Mc 10. 17). Isso nos leva a concluir que aquele jovem tinha um forte sentimento religioso e estava muito preocupado com a expectativa da vida eterna. Ele havia recebido uma herança cultural dos seus progenitores cujo foco era direcionado para uma espiritualidade de preceitos, mas nunca havia cogitado acerca daquilo que era mais importante: a incompatibilidade entre amar o mundo e amar a Deus.
Seu sentimento religioso não passava de credulidade; sua religiosidade era legalista e sua alma era vazia. E por causa disso ele havia mergulhado em uma crise teológica sem precedentes que parecia insolúvel. Sua religiosidade não bastava. A última cartada de sua vida seria encontrar uma resposta para a pergunta que ninguém, além de Jesus, conseguiria responder: “Que me falta ainda?”. Esta pergunta continua sendo feita hoje. E respondê-la é o nosso maior desafio. A resposta é suficiente para completar todos os espaços vazios do coração e levar-nos a descobrir o sentido da vida. E na medida em que meditamos sobre a experiência daquele jovem, descobrimos também que a crise que você está vivendo agora não difere muito da situação daquele jovem. Mas como encontrar a resposta? Se por um lado, a crise que deu origem a esta pergunta está no seu coração, por outro lado, a resposta também só poderá ser encontrada no próprio coração. Dê uma olhada agora para dentro do seu coração. O que o primeiro olhar está te mostrando? O primeiro olhar para o interior do seu coração revela que uma das coisas que está faltando em você é converter o sentimento de amor em prática de amor. Aquele jovem rico havia dito para Jesus que amava o próximo como a si mesmo (Mt 19. 19b-20), mas ele tinha apenas o sentimento de amor ao próximo. A partir do momento que esse sentimento foi colocado à prova, submetido a teste, a uma comprovação prática, ele fracassou. E todo o seu esforço em amar havia sido inútil porque ele não havia convertido o sentimento de amor em prática de amor. Ele amava de palavra, de língua, mas não amava de fato e de verdade. O amor não se declara, se pratica. Neste caso, que me falta ainda?, você pergunta novamente. Um segundo olhar para o interior do seu coração revela que outra que está lhe faltando é compreender que só é possível alcançar o tesouro do céu quando se reparte o tesouro da terra. Aquele jovem foi orientado por Jesus a repartir o seu tesouro da terra; para conquistar o tesouro do céu. É óbvio que Jesus não está determinando que os nossos bens e propriedades sejam liberalmente distribuídos. Jesus trata individualmente com cada um de nós, e foi desta maneira que ele tratou com aquele jovem rico que queria ser perfeito. Lembra? Mas você não quer ser perfeito, e ainda que quisesse, sabe que isto é impossível! Portanto, Jesus não está exigindo a mesma coisa de você. Tudo o que Ele deseja é que você se dê conta que é um ser inacabado e longe da plenitude. Seu apelo sonoro é: Meu filho! Reparta os tesouros de amor e solidariedade e ajude aos necessitados ao seu redor. Divida com o próximo o que eu te dou com abundância!. C. S. Lewis, com muita lucidez, adverte: Façam do céu a sua meta, e a terra lhes será dada como brinde, fazendo da terra a sua meta, não receberão nenhum dos dois. Fazer do céu a principal meta é aproximar-se de Jesus de maneira tal que, cada dia, você se torne mais semelhante a ele. Fazendo isso, você estará colocando o seu coração naquilo que é mais precioso no universo: amor, compaixão, amizade... artigos não negociados nos mercados da vida, porque onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração (Lc 12. 34). Para isso é necessário renúncia! E mais uma vez você se pergunta: “Que me falta ainda?” Um último olhar para o coração revela que uma das coisas que está lhe faltando é substituir o amor ao dinheiro pelo amor a Deus. Dois amigos conversavam sobre um terceiro que falecera há pouco tempo e havia sido um milionário. “Quanto ele deixou?”, perguntou um deles. “Deixou tudo. Até o último centavo”. Foi a sua resposta. Quem possui apenas bens materiais e neles confia parece ser rico, mas é a pessoa mais pobre e miserável do mundo. Alguém pode ter um bom emprego, um salário alto e fama, porém quando lhe falta a saúde, amigos verdadeiros, felicidade, amor, suas riquezas para nada servem, pois está fadado a viver uma vida solitária e morrer frustrado. O dinheiro não compra sequer a afeição de um animalzinho de estimação! Quando se trata de sentimentos, o dinheiro é uma das coisas mais inúteis do mundo! Preste atenção numa coisa: As melhores coisas da vida são sempre de graça e não custam nada. Há pessoas que dizem que são espirituais, que amam a Cristo, mas se vendem por qualquer punhado de prata. Há outras que não medem esforços para tirar vantagem de tudo, ainda que seja às custas do prejuízo de alguém. Há outras que se enriquecem de modo fraudulento, desonesto. Neste caso são extremamente pobres porque vendem o seu caráter. É melhor morrer a ser desonesto! É melhor perder tudo a perdermos a nós mesmos! Segundo a Bíblia, é a justiça de Deus que nos livra da morte. Os bens materiais nos abandonam, pois ao morrermos temos de deixar tudo, até o último centavo. Afinal, todas as nossas posses vêm de Deus. É a ele que devemos tudo o que honestamente possuímos. Cuidado! Quando você pensa que já chegou ao final da jornada, descobre, à semelhança daquele jovem, que a jornada está apenas começando. Quando menos esperar, você poderá ser surpreendido pela pergunta: que me falta ainda?, e a resposta será sempre um sinal de que você precisa recomeçar. Cecília Meireles diz o seguinte: “Aprendi com as árvores a me deixar cortar, e começar sempre de novo”;. Peça a Deus para ajudá-lo a preencher os espaços vazios de sua vida e não hesite em começar tudo de novo se for necessário.
Falta alguma coisa?
Este evento apesar de ser promovido pela Igreja Presbiteriana, é um evento que visa principalmente o anunciar o evangelho de boas novas, à todas as pessoas, convidamos você para que possa nos conceder a alegria de estar desfrutando conosco desta maravilhosa oportunidade de conhecermos um pouco mais de Deus e de Seu plano para nossa vida afim de que façamos realmente a diferença neste mundo.Detalhes de programação clique na figura acima.
A lista que salvou meu casamento
A lista que salvou meu casamentoAntes de desistir de seu casamento, faça uma lista daquilo que ele tem de bom.
O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.– Mas, antes que deixe Bill definitivamente – ela disse –, tenho uma tarefa para você.Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei. Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo. Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão. Nunca me avisava quando ia sair. Dormia durante os cultos. Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes. Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas. Também não gostava de conversar comigo.A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.Declarei pretensiosamente, logo que terminei:– Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito.– Não – ela respondeu. – Eu já conheço as qualidades de Bill. Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez.Bem, isto já seria mais difícil. Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar. Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele. O meu lado da lista parecia não ter fim.Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.– Becky, leve esta lista de volta para casa com você –, ela me disse. – Passe o restante do dia refletindo sobre ela. Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar. Encarando os fatosDeixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.Um novo olharEu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador! Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: a minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.Refazendo a listaTenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender. Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”. Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:– Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?– Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava. – Respondi.Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.Becky Zerbe é a autora de Laughing with My Finger in the Dam, e é casada com Bill há 29 anos.Copyright © 2008 por Cristianismo hojehttp://www.cristianismohoje.com.br/
Adicionado em 17/10/2008 às 15:23:03 Visto: 412 vezes.
O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.– Mas, antes que deixe Bill definitivamente – ela disse –, tenho uma tarefa para você.Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei. Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo. Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão. Nunca me avisava quando ia sair. Dormia durante os cultos. Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes. Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas. Também não gostava de conversar comigo.A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.Declarei pretensiosamente, logo que terminei:– Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito.– Não – ela respondeu. – Eu já conheço as qualidades de Bill. Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez.Bem, isto já seria mais difícil. Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar. Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele. O meu lado da lista parecia não ter fim.Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.– Becky, leve esta lista de volta para casa com você –, ela me disse. – Passe o restante do dia refletindo sobre ela. Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar. Encarando os fatosDeixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.Um novo olharEu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador! Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: a minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.Refazendo a listaTenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender. Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”. Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:– Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?– Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava. – Respondi.Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.Becky Zerbe é a autora de Laughing with My Finger in the Dam, e é casada com Bill há 29 anos.Copyright © 2008 por Cristianismo hojehttp://www.cristianismohoje.com.br/
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Seguir Jesus (A nescessidade do discipulado)
SEGUIR A JESUS: O PREÇO E A URGÊNCIA DO DISCIPULADO
Lc. 9:57-62
Rev. João Cesário Leonel Ferreira.
1. TEXTO
57 Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. 58 Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 A outro disse Jesus: Segue-me. Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. 60 Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai, e prega o reino de Deus. 61 Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. 62 Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus.
2. INTRODUÇÃO
Existem muitos modos e ângulos pelos quais Jesus Cristo pode ser olhado. Através de sua encarnação, apresentando a maravilhosa notícia de que Deus desceu à terra e fez-se homem para salvar os homens. Por intermédio de seus milagres, curas, exorcismos, ou seja, através de seu poder sobrenatural, que assombrou os homens e continua a assombrá-los até hoje. Ou por intermédio de seu ensino, cheio de autoridade e graça, que revelava verdades profundas do ser e do agir de Deus. Mas talvez exista um outro modo de olhar para Jesus que, embora não negue os outros, talvez coloque-se numa posição de prioridade em relação a eles: Jesus como discipulador. Na realidade, sua vida e suas ações foram gastas para ensinar alguns homens - em especial os doze apóstolos - a viverem de modo agradável a Deus e a prepará-los para continuar a obra de Jesus Cristo após sua morte e ressurreição. Através do aprendizado do discipulado desses homens, nós, hoje, aprendemos a ser discípulos. O texto que abordamos fala dessa questão. Na realidade, ele nos adverte: ser discípulo, seguir Jesus, tem um preço e é um chamado urgente.
3. CONTEXTO
O contexto de Lc. 9:57-62 pode ser delineado com bastante clareza. Ele se encontra em 9:51-56 e em 10:1-12. O versículo 51 apresenta o começo da viagem de Jesus em direção a Jerusalém. Lá Ele será “entregue nas mãos dos homens” (9:44), “será rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; será morto e no terceiro dia ressuscitará” (9:22). Ele deve ir para Jerusalém porque “não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém” (13:33). Portanto, se alguém quer seguir a Jesus (9:57, 59, 61), é necessário que tenha a consciência de que ser discípulo significa seguir seu caminho de sofrimento e morte (9:23).
Além disso, ser discípulo de Jesus significa ser rejeitado por muitos. Jesus e seus discípulos foram rejeitados por uma aldeia de samaritanos (9:52-53). Tal situação haverá de repetir-se na vida dos discípulos (10:10).
A vida de discípulo também é caracterizada pela urgência em fazer a obra de Deus. Os seguidores devem estar à disposição de seu mestre. Eles são enviados para preparar pousada a Ele (9:52) e preparar a logística para Sua missão nas cidades (10:1). A missão exige pressa e não há tempo para levar “bolsa, nem alforje, nem sandálias” (10:4).
Portanto, podemos dizer que o contexto anterior (9:51-56) bem como o posterior (10:1-12) apresentam a vivência prática dos discípulos de Jesus. Isso traz um preço e uma urgência às suas vidas. Tais questões estarão presentes quando Jesus apresentar as exigências para o discipulado em 9:57-62. Em outras palavras, podemos dizer que para alguém ser e viver como discípulo de Jesus (9:51-56 e 10:1-11) precisa assumir alguns requisitos (9:57-62).
4. ESTRUTURA
O texto tem uma estrutura evidente, apresentando três possíveis discípulos em diálogo com Jesus. Em todos os três diálogos o verbo “seguir” (no grego - akoloutheo) tem a função de introduzir o tema do discipulado.
Das três pessoas, a primeira e a última que se oferecem para seguir a Jesus são voluntárias. A segunda não. Ela é chamada por Jesus para segui-lo. Dessa forma, temos uma ligação estrutural entre o primeiro possível discípulo e o terceiro. Uma análise mais cuidadosa do texto ajuda-nos a perceber esse relacionamento de modo mais claro. Enquanto no segundo diálogo temos o chamado de Jesus seguido pela resposta da pessoa (v.59) e a palavra de Jesus novamente (v.60), no primeiro e terceiro diálogos há somente o oferecimento do voluntário (vs.57 e 61) e a resposta de Jesus que se dá mediante a apresentação de uma pequena parábola (vs.58 e 62). Podemos, portanto, concluir que o primeiro e terceiro voluntários estão ligados (vs. 57-58 e 60-61), ficando a segunda pessoa isolada estruturalmente no texto (vs.59-60).
A constatação feita acima é importante, pois serve para mostrar-nos que no segundo diálogo há uma ênfase maior. Esses versículos constituem o centro de nosso texto. Este modo de estrutura textual é chamado de quiasmo. Em tal estrutura os elementos relacionam-se das extremidades para o centro. Temos os versículos 57 e 58 numa relação estrutural com os versículos 61 e 62 e os versículos 59 e 60 isolados. Convenciona-se colocar uma letra para identificar cada elemento. No nosso texto temos, portanto, uma estrutura a:b:a’, onde a representa os versículos 57 e 58, b os versículos 59 e 60, e a’ os versos 61 e 62. Devemos também observar que na letra b temos um quiasmo interno, apresentando a estrutura a:b:b’:a’, onde a apresenta o chamado de Jesus (v.59a), b é a resposta (v.59b), b’ é a contra-resposta de Jesus (v.60a) e a’ é a reafirmação do chamamento (v.60b). Colocando estas observações numa linguagem gráfica teremos uma visão mais clara:
a. Apresentação de um voluntário para o discipulado - vs. 57 e 58.
a. Chamado (Jesus) - v.59a.
b. Chamamento de uma pessoa b. Resposta (pessoa) - v.59b.
para o discipulado - vs.59-60. b’.Contra-resposta (Jesus) - v.60a.
a’.Reafirmação do chamado (Jesus) - v. 60b.
a’. Apresentação de outro voluntário para o discipulado - vs. 61 e 62.
5. MENSAGEM
a. Apresentação de um voluntário para o discipulado - vs. 57 e 58.
A primeira pessoa a dialogar com Jesus é um “voluntário”. De fato, ele se apresenta e oferece-se para “segui-lo”. O verbo “seguir” (grego - akolouthéo), que aparece nos três diálogos, é um termo técnico usado para definir alguém como “discípulo” em Lucas. Ele é empregado no chamamento de Pedro, Tiago e João (5:10-11) e de Levi (5:27-28). É importante notar que os discípulos são distintos da multidão (6:17 - note que os discípulos são citados como um grupo separado da multidão) como aqueles que estão andando com Jesus e recebendo seus ensinamentos. Portanto, este homem quer fazer parte do círculo mais íntimo dos seguidores de Jesus.
A resposta que o Senhor lhe dá é um tanto abrupta. Ele conta uma pequena parábola que fala de raposas e pássaros que têm suas casas, mas que Ele mesmo não tem onde “reclinar a cabeça” (v.58). Quer mostrar que, mesmo comparado com os animais e aves que são simples e desprovidos de ambições e vaidades, Ele tem uma condição ainda inferior. Não possui um canto que seja seu. Isso foi visto de modo prático quando os samaritanos não quiseram dar-lhe pousada nos versículos anteriores (9:52-53). E esta realidade não diz respeito somente a Jesus, mas também aos discípulos que, em sua missão de proclamação do Evangelho, serão rejeitados por algumas cidades (10:10). Jesus é um Senhor que não possui nada e que, muitas vezes, é rejeitado. Os discípulos não terão um destino diferente.
As palavras de Jesus revelam o que havia dentro do coração desse primeiro homem. Possivelmente era alguém fascinado com o ensinamento sábio de Jesus, ou com as curas maravilhosas, as libertações de homens dominados por espíritos malignos, ou mesmo pelas ressurreições que fazia. Todas estas coisas o atraíam e seu desejo de seguir Jesus era correto, digno, porém superficial. Ele não tinha conhecimento nem ciência do que realmente tudo isso significava, nem do alvo final de Jesus. Ele não era um mero “benfeitor” da humanidade. Vê-lo assim era incorrer num grande erro. Todos os atos maravilhosos de Jesus apontavam para a cruz, onde, realmente, a libertação da humanidade seria consumada.
Quando este homem aborda Jesus, Ele e seus discípulos estão indo “caminho fora” (v.57). O destino de Jesus é Jerusalém (v.51). Lá Ele haverá de sofrer, ser morto e ressuscitar (9:22). Portanto, o caminho que os aguardava não era de glória, nem de vantagens materiais, mas de dor e sofrimento. E estas coisas não eram próprias apenas da missão de Jesus, mas da missão dos discípulos também. Realmente, a exigência feita ao discípulo é que ele, como Jesus, “negue-se a si mesmo e tome a sua cruz” (9:23). Deve também abrir mão de desejos materiais. Os discípulos “deixaram suas casas” para segui-lO (18:28).
O voluntário que abordou Jesus não tinha consciência dessas coisas e nem estava preparado para elas. Diante do fato de que ser discípulo de Jesus significa não apenas participar dos prodígios que Ele faz, nem mesmo apenas ser instruído por Ele, mas ter Seu estilo de vida e caminhar em direção ao mesmo destino, este homem fica em silêncio. A falta de resposta diante das palavras de Jesus (v.58) mostra que ele não assumiu a realidade e o “preço” do discipulado. Ele representa todas as pessoas que não tem conseguido avaliar quanto custa seguir a Jesus Cristo.
b. Chamamento de uma pessoa para o discipulado - vs. 59 e 60.
Como vimos na Estrutura, estes versículos estão separados daqueles que os antecedem (vs.57 e 58) e sucedem (vs.61 e 62). Aqui Jesus faz um “recrutamento”. Ele chama alguém: “segue-me” (v.59). Ele quer que essa pessoa se torne um discípulo.
Segundo observações anteriores, nestes versículos não temos uma parábola contada por Jesus, mas um diálogo estruturado num quiasmo. Tal encontro é mais desenvolvido do que os outros, mostrando, com isso, que é o ponto central do texto. Dentro desse quiasmo, o centro é a resposta do homem e a contra-resposta de Jesus (v. 59b e 60a).
Vamos apresentar novamente a estrutura destes dois versículos:
a. Chamado (Jesus) - v. 59a.
b. Resposta (homem) - v. 59b.
b’.Contra-resposta (Jesus) - v. 60a.
a’.Reafirmação do chamado (Jesus) - v. 60b.
Em a temos o “chamado”: “segue-me” (v.59a). É um imperativo, uma ordem de Jesus. Essa mesma ordem já foi feita neste Evangelho a Levi que a obedeceu prontamente (5:27-28). Mas em nosso texto o “homem responde” (letra b) colocando uma condição - ele quer “primeiro sepultar seu pai” (v.59b). Qual o sentido dessa frase? Para alguns, ela é entendida literalmente. O pai havia morrido, e o homem, como bom filho, deveria voltar para casa a fim de participar do funeral. Mas devemos levantar a seguinte questão: se o pai já estava morto, o que aquele homem fazia na estrada naquele momento? Seria muito mais lógico que ele estivesse pranteando seu pai junto aos familiares. Uma outra opção seria entender tais palavras como referência ao hábito dos judeus de permanecerem na casa de seus pais até que eles morressem. Essa era uma obrigação de todo judeu piedoso (Ver Gn. 50:4-5). Portanto, a frase “permite-me ir primeiro sepultar meu pai” (v. 59b) significaria que aquela pessoa estaria disposta a seguir Jesus, mas somente “depois” que seus pais morressem. Essa seria a sua condição para ser discípulo. Possivelmente ela tinha consciência do “preço” do discipulado (o que a primeira pessoa não tinha), mas não estava pronta para a “urgência” do seguimento de Jesus Cristo.
A “contra-resposta” de Jesus (letra b’ - v. 60a) é contundente: “deixa aos mortos o sepultar seus próprios mortos”. Muito provavelmente Jesus estaria querendo dizer: “deixa aos mortos (espirituais) o sepultar seus próprios mortos (carnais)”. Para Ele, bem como para Paulo depois, as pessoas que não estão envolvidas com o reino de Deus estão “mortas espiritualmente” (Ef. 2:1). Esses têm tempo para cuidar das pessoas e parentes até a morte. Mesmo parecendo duro e até mesmo insensível, na realidade Jesus está trabalhando com “valores”. Para a pessoa descompromissada com Deus, que olha para a vida apenas como uma sucessão de dias, meses e anos, ou que vê a existência como um mero relacionar-se com outras pessoas e com a família, as palavras de Jesus não têm sentido. Seus valores são outros. Porém para quem quer ser discípulo, para quem quer viver com Jesus e viver para Jesus, tais palavras revelam valores instituídos por Deus. E a questão aqui é a “urgência”. Jesus lembra que quem não “amar menos pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs... não pode ser meu discípulo” (14:26). Não há tempo para se cumprir compromissos familiares, por mais corretos e justos que sejam. O discipulado exige rapidez. Ao mesmo tempo, essa “urgência” demanda o pagamento do “preço” de colocar a Jesus e o reino de Deus acima de tudo, inclusive dos compromissos familiares. Embora este homem pudesse ter noção de que o discipulado envolvia uma vida de dificuldades e mesmo de rejeição, possivelmente essa consciência não chegava ao nível da exigência apresentada por Jesus aqui: o rompimento dos laços familiares devido a urgência da missão.
Essa radicalidade de Jesus pode ser vista na “reafirmação do chamado” (letra a’ - v. 60b). Ele insiste novamente, agora com outras palavras - a pessoa é chamada a “pregar o reino de Deus”. Esse é o valor supremo para todo aquele que quer ser discípulo. Se o reino de Deus, a vontade de Deus, e o próprio Deus não forem a primeira aspiração e desejo de todo discípulo, não haverá condições para o seguimento de Jesus. Aquele que assume a condição de discípulo deverá proclamar a todo o tempo o reino de Deus (10:9 e 11), como Ele fez (4:43; 8:1). Ou seja, que a realidade do domínio de Deus sobre o mundo chegou na pessoa e obra de Jesus Cristo. E não apenas pregar, mas “buscar, antes de tudo, o reino de Deus” (12:31). Tal perspectiva constitue o novo valor na vida do discípulo. Diante do reino de Deus, mesmo o tempo gasto com a família fica relativizado. Deus está acima da família, e de tudo o mais.
Novamente o diálogo termina com as palavras de Jesus. Não há resposta por parte do homem. Subentende-se que ele não seguiu Jesus. Enquanto o primeiro homem não tinha consciência do “preço” que deve-se pagar para ser discípulo, este segundo poderia achar que tinha tal consciência, porém surpreendeu-se com a “urgência” da convocação. Essa urgência traz consigo também um “preço”: romper os vínculos com a família. Portanto, se com o primeiro homem temos o problema do “preço”, com este segundo “preço” e “urgência” aparecem juntos. No seguinte, teremos a retomada do tema da “urgência”.
É pelo que foi dito acima que, juntamente com as características estruturais, falamos que estes versículos apresentam o ponto central do texto. Além de mais desenvolvidos, eles apresentam uma síntese e fazem uma transição entre os versículos que os envolvem. Se no primeiro diálogo temos o tema do “preço” do discipulado, no segundo o tema retorna, juntamente com a ênfase sobre a “urgência”. Este segundo diálogo, por sua vez, faz a transição para o terceiro, que apresenta, como o segundo, a questão da “urgência”. Tornando mais claro o que dissemos, podemos fazer o seguinte gráfico:
Primeiro diálogo - discipulado: preço.
Segundo diálogo - discipulado: preço e urgência.
Terceiro diálogo - discipulado: urgência.
a’. Apresentação de outro voluntário para o discipulado - vs. 61 e 62.
Como o primeiro homem, este último é um “voluntário”. Ele apresenta-se para Jesus dizendo: “Seguir-te-ei, Senhor” (v.61). À semelhança do segundo, coloca uma condição: “deixa-me primeiramente despedir-me dos de casa”. A compreensão desta frase depende de como entendemos o verbo “despedir” (grego - apotasso). Ele pode indicar o costume oriental de um filho submeter sua vontade ao ponto de vista de seu pai. Se este for o sentido, este voluntário estaria dizendo a Jesus que desejava segui-lO, mas primeiramente teria que pedir permissão ao progenitor. Tal postura estaria muito ligada a dos vs. 59-60, quando Jesus coloca-se acima da autoridade familiar. Este homem não estava querendo ficar com o pai até a morte, mas desejava sua permissão, que poderia ser um sim, como também um não. Teríamos novamente o caso da relação familiar como obstáculo ao discipulado.
Mas o verbo “apotasso”, que em Lc 9,61 é traduzido por “despedir”, pode ter outro sentido. Em Lc 14,33 ele vem traduzido como “renunciar”. Se entendermos o verbo dessa forma, este homem estaria pedindo para apresentar-se diante de sua família para formalizar sua opção de tornar-se discípulo de Jesus e renunciar a seus compromissos de filho. Isso mostraria que ele havia entendido o “preço” do discipulado, e até mesmo a sua “urgência”, visto que não estava pedindo para ficar com seu pai até a sua morte como o homem anterior, mas apenas para ter um último momento com ele. Afinal de contas, Eliseu, diante do chamado feito por Elias, despediu-se de sua família e até mesmo fez um “churrasco” de despedida (1Rs 19,19-21). Talvez este homem não tivesse nem isso em mente. Parece que ele havia entendido tudo que Jesus havia dito bem como Suas exigências.
As duas formas de interpretar o pedido do homem para despedir-se de sua família são possíveis. Eu, particularmente, prefiro a segunda, visto que a primeira interpretação repete elementos do segundo diálogo de Jesus, não acrescentando quase nada de novo. Já a segunda proposta dá uma seqüência mais lógica e dinâmica ao texto. Este voluntário tem consciência do preço do discipulado, diferentemente do primeiro, e “julga” ter compreendido a questão da urgência, o que não fez o segundo. Porém surpreende-se com a resposta de Jesus.
Ele conta uma pequena parábola de caráter agrícola. Todas as pessoas que viviam nos campos da Palestina sabiam que era impossível ficar olhando para trás depois do arado ser tracionado (v.62). A preparação da terra era muito diferente dos dias atuais onde a tecnologia é uma realidade. Naqueles tempos o arado era feito de madeira e era um instrumento muito leve, sendo guiado apenas pela mão esquerda, que precisava conservá-lo na posição vertical, regular sua profundidade e evitar que batesse em pedras. A mão direita era usada para guiar o boi que puxava o arado. Dessa forma, o agricultor tinha que se concentrar para manter uma linha reta e qualquer distração poderia fazê-lo perder seu trabalho.
Jesus usa essa pequena parábola para ilustrar o caminho do discipulado. Ser seu discípulo é tornar-se alguém tão concentrado em sua missão quanto o agricultor que ara sua terra. Não é possível olhar para trás, ter outras preocupações ou distrações. Envolver-se com o reino de Deus significa “já” estar com a mão no arado e não se pode perder tempo nenhum. Jesus é mais exigente que Elias, pois enquanto este permitiu que Eliseu fosse despedir-se de seus familiares, nem isso Jesus consente. É nessa radicalidade que este voluntário é surpreendido. Não se pode esperar o pai morrer, mas também não se pode nem despedir-se dele. O discipulado exige um engajamento imediato. Este homem foi confrontado com a radicalidade nua e crua da “urgência” com que se deve tratar o discipulado e o reino de Deus.
Novamente, como nos dois diálogos anteriores, não há resposta por parte da pessoa que conversa com Jesus. Sua reação? Não sabemos; fica apenas o silêncio. Um silêncio que pode ocultar uma multidão de pensamentos.
6. APLICAÇÃO
· Este é um dos textos mais enfáticos sobre o seguimento de Jesus em todo o Novo Testamento. Ele apresenta a questão de que para ser discípulo de Jesus devemos pagar um “preço” e temos que ter consciência da “urgência” de seu chamado.
· O “preço” a pagar é a certeza de que seguimos um Senhor que, embora seja dono de todo o universo, foi rejeitado e humilhado. Nossa vida não será diferente da dEle. Ser discípulo de Jesus significa assumir a disposição de ter uma vida simples, até mesmo com algumas necessidades, passar por incompreensões, às vezes estar sozinho nas lutas. Se não for assim, não estaremos aptos para seguir ao Senhor Jesus.
· Levar o nome de cristão também implica em colocar o reino de Deus como prioridade em nossa existência. O texto ilustra isso de um modo chocante: nossas relações familiares. Se não estivermos dispostos a pagar o “preço” de colocar Jesus acima de “tudo”, até mesmo da família, e de assumir essa decisão com rapidez, pois o reino de Deus exige “urgência”, não conseguiremos ser discípulos. Você já pensou nisso? Já fez essa decisão?
· É importante notar que o texto não apresenta nomes. Todas as três pessoas são desconhecidas. Você sabe por quê? Para que analisemos nossas vidas e vejamos se nosso nome não deve aparecer no lugar daquelas pessoas devido ao nosso comportamento idêntico ao delas. Será que seu nome deve ser colocado no lugar do primeiro homem? Ou no do segundo? Talvez você se assemelhe ao terceiro? Essa é uma questão que só você pode responder.
· Voltando a lembrar o que foi dito no “Contexto”, as respostas que você der a esse texto definirão se você pode viver como discípulo conforme ilustrado em 9:51-56 e 10:1-12. Você tem conseguido viver com alegria como discípulo de Jesus? O texto de 9:57-62 quer ajudá-lo a definir isso.
Junho 2009
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Maio 2009
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Notícias do mundo evangélico
Como Obama vê o Cristianismo
Cuidado!! "Maldito o homem que confia no homem" e
"Se a nossa fé se limita somente a esta vida somos os mais infelizes
de todos os homens" Pense nisso!!
Senso das Igrejas Evangélicas
Em meio a estes números vamos continuar com os braços cruzados, vamos fazer o uso do evento IPB 150 anos como nosso marco para fazermos a história, para que 2009 realmente valha a pena!!!!
O Desafio de Crescer como uma Igreja Presbiteriana
Presb. Fábio Correia
O ranking das maiores denominações evangélicas é liderada pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus, com 4,8% dos fiéis; seguida pela Igreja Evangélica Batista e Igreja Congregacional Cristã do Brasil, com 1,8% cada. Quem também se destaca é a Igreja Universal do Reino de Deus, com 1,5% e Igrejas Luteranas, com 1,4%. A lista continua com outras denominações pentecostais e tradicionais.
Muito se tem falado da “urgência” de se pregar o evangelho ou ainda de fazer “qualquer” outra coisa para “mudar” a situação da IPB. Fala-se até em “salvar” a IPB da extinção. De fato, as estatísticas não são nada animadoras. No último senso divulgado (1991-2001)2, a Igreja Presbiteriana do Brasil, em dez anos, teve um acréscimo de apenas 2.000 novos membros. Isso representa um crescimento de 0,40%, em relação ao número de membros da IPB em 1991 (498.000 membros). Se comparado ao número de pessoas que se tornaram “evangélicas” nesse mesmo período (5.809.000 membros), a situação é ainda mais alarmante: desse total, apenas 0,03% ingressaram na IPB. Com relação à representatividade da IPB na população total de “evangélicos”, tendo como parâmetro os anos de 1991 e 2001, os números também em nada defendem nossa igreja: em 1991 a IPB representava 8% da população total de “evangélicos” (6.252.000 membros). Em 2001, quando o número de “evangélicos” chegou aos 12.061.000 de membros, esse percentual caiu para 4%, ou seja, enquanto o total de “evangélicos” quase dobrou, nesse período, a representação da IPB caiu pela metade.
A verdade é que ao invéz de crescermos após estes números, em 2007 caímos mais 4,97% pense nisso!!.
Falta alguma coisa?
Este evento apesar de ser promovido pela Igreja Presbiteriana, é um evento que visa principalmente o anunciar o evangelho de boas novas, à todas as pessoas, convidamos você para que possa nos conceder a alegria de estar desfrutando conosco desta maravilhosa oportunidade de conhecermos um pouco mais de Deus e de Seu plano para nossa vida afim de que façamos realmente a diferença neste mundo.Detalhes de programação clique na figura acima.
Grupo Jeová Nissi (visite clicando aqui)
Pedidos de visitas (Junta Diaconal)
Agora assista ao vídeo deste testemunho!!
Assista agora ao vídeo deste testemunho clicando neste link a seguir:http://www.belgicagospel.com/clipsVideo.php/show/video/Como_superar_as_limitaçoes_com_Nick_Vujicic/Testemunhos/vid_id=299/#evangelico
Suicídio
Suicídio
Ainda que não tenha muita esperança no futuro, lembre-se de que Deus nunca o abandonará. A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” Para Deus, você vale muito. A Bíblia diz em Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos.” Deus ama-lhe e sempre está pensando em si. A Bíblia diz em Salmos 139:17-18 “E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.” Deus promete- lhe um futuro maravilhoso. A Bíblia diz em Jeremias 29:11 “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” Jesus lhe ajudará quando os seus problemas se tornam demasiado e já não aguenta. A Bíblia diz em Salmos 55:22 “Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.” A Bíblia diz em Mateus 11:28-30 “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” Você não é a única pessoa com um desejo de morrer. Vários homens da Bíblia passaram pelo mesmo. A Bíblia diz em Números 11:14-15 “Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.” A Bíblia diz em 1 Reis 19:3-4 “Quando ele viu isto, levantou-se e, para escapar com vida, se foi. E chegando a Berseba, que pertence a Judá, deixou ali o seu moço. Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” Se está sentindo demasiado medo, Deus lhe ajudará. A Bíblia diz em Isaías 41:10 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” A Bíblia diz em Josué 1:9 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.” Deus nunca o abandonará mesmo quando os outros o abandonem. A Bíblia diz em Salmos 9:10 “Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.” A Bíblia diz em Salmos 46:1-3 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Deus oferece-lhe paz de espírito e de coração. A Bíblia diz em João 14:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” A Bíblia diz em Isaías 26:3 “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” A Bíblia diz em João 16:33 “ Com a ajuda de Deus, mantenha os seus pensamentos em coisas positivas. A Bíblia diz em Filipenses 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
Ainda que não tenha muita esperança no futuro, lembre-se de que Deus nunca o abandonará. A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” Para Deus, você vale muito. A Bíblia diz em Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos.” Deus ama-lhe e sempre está pensando em si. A Bíblia diz em Salmos 139:17-18 “E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.” Deus promete- lhe um futuro maravilhoso. A Bíblia diz em Jeremias 29:11 “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” Jesus lhe ajudará quando os seus problemas se tornam demasiado e já não aguenta. A Bíblia diz em Salmos 55:22 “Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.” A Bíblia diz em Mateus 11:28-30 “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” Você não é a única pessoa com um desejo de morrer. Vários homens da Bíblia passaram pelo mesmo. A Bíblia diz em Números 11:14-15 “Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.” A Bíblia diz em 1 Reis 19:3-4 “Quando ele viu isto, levantou-se e, para escapar com vida, se foi. E chegando a Berseba, que pertence a Judá, deixou ali o seu moço. Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” Se está sentindo demasiado medo, Deus lhe ajudará. A Bíblia diz em Isaías 41:10 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” A Bíblia diz em Josué 1:9 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.” Deus nunca o abandonará mesmo quando os outros o abandonem. A Bíblia diz em Salmos 9:10 “Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.” A Bíblia diz em Salmos 46:1-3 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Deus oferece-lhe paz de espírito e de coração. A Bíblia diz em João 14:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” A Bíblia diz em Isaías 26:3 “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” A Bíblia diz em João 16:33 “ Com a ajuda de Deus, mantenha os seus pensamentos em coisas positivas. A Bíblia diz em Filipenses 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
A saída para nossas crises
Evangelismo
Como podem os Cristãos envolver-se no evangelismo? Eles devem pessoalmente assumir a responsabilidade de transmitir o evangelho. A Bíblia diz em Mateus 9:37-38 “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” O evangelismo é um trabalho para todos os Cristãos em todo o mundo. A Bíblia diz em Mateus 28:19-20 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Compartilhar Jesus Cristo com outros deve ser parte do nosso estilo de vida. A Bíblia diz em Colossenses 1:26-29 “O mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” As Boas Novas devem ser pregadas em toda a parte antes de Jesus voltar. A Bíblia diz em Mateus 24:14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Não precisa ser sofisticado, ou ter muitos diplomas para compartilhar Jesus Cristo com outros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:1-5 “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” Deus nos chama a ser representantes de Jesus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 5:20 “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.” Evangelismo é falar sobre Cristo, mas é também ser um modelo da verdade. A Bíblia diz em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” . A Bíblia diz em João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Evangelismo é mais que pregar e dar testemunho. A Bíblia diz em Isaías 61:1 “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.”
Pagando o preço
Testemunho
Se você acha que tudo na sua vida vai mal, e que não há mais esperança para voce, veja e leia este testemunho. [testemunho clique aqui]
João 3:16
Se você ai no seu quarto, na sua casa, no seu trabalho ou em qualquer local que esteja, acha que já fez algo realmente que vale a pena, assista a este vídeo e pense quão medíucre é a sua vida e passe a entender o que realmente um cristão deve agir e ser, não deixe para depois o que podes fazer hoje, pois o amanhã pode ser muito tarde, pense nisso.
Crescimento espiritual no lar
Crescimento espiritual no lar
Ninguém tem mais responsabilidades em moldar a vida dos filhos, desde a mais tenra idade até ao estado adulto, do que nós, os pais.Encaremos os fatos! Ninguém tem mais responsabilidades em moldar a vida dos filhos, desde a mais tenra idade até ao estado adulto, do que nós, os pais. Somos seus mentores, para melhor ou para pior, e o que eles são, ou venham a tornar-se, depende grandemente daquilo que lhes ensinamos ou não ensinamos em nossos lares. Queridos Pais:Seus filhos valem muito mais do que a própria vida para você. Por certo não trocaria um dos seus pequeninos dedos pelo mundo inteiro, com tudo o que ele encerra.Geralmente as mães, em certas ocasiões desejaria que seus filhos fossem melhore, bem comportados, mais desejosos de fazer o que está certo e mais ponderador. Quantas vezes já não lhe disses: "Quando eu tinha a idade que vocês têm agora, eu...". Qual a mãe, ou o pai, que nunca disse isso? Esta frase contém mais do que uma indicação daquilo que você está constantemente tentando conseguir que seus filhos façam , o que você pensa que eles deveriam fazer nos brinquedos, na escola, em casa ou na igreja.Já notou que quando as crianças são "más", ficam mais semelhantes a seus pais do o quanto eles querem admitir? Naturalmente, naquelas ocasiões raras quando as crianças são "boas" são também semelhantes aos pais. Estes fatos são uma realidade, porque os pais são os seus primeiros, os mais eficazes e os mais responsáveis professores.Encaremos os fatos! Ninguém tem mais responsabilidades em moldar a vida dos filhos, desde a mais tenra idade até ao estado adulto, do que nós, os pais. Somos seus mentores, para melhor ou para pior, e o que eles são, ou venham a tornar-se, depende grandemente daquilo que lhes ensinamos ou não ensinamos em nossos lares.I - Por que ensinamos?As experiências normais da vida familiar tornam cada pai um professor. Ensinamos nossos filhos porque estamos ligados a eles, porque vivemos mais tempo com eles, por que eles crêem em nós com mais facilidade, porque somos mais sensíveis a seus temperamentos e necessidade, e porque somos as pessoas mais importantes nas suas vidas até que se tornem adultos.Quase que inconscientemente, nas rotinas da vida em família, nossos filhos copiam de nós a sua "filosofia" básica de vida, sua maneira de viver. Suas atitudes fundamentais sobre si mesmos, o mundo e as outras pessoas. É de nós que pegam seus gostos, suas preferências, suas idéias sobre o que está certo ou errado, e os conceitos das cosas que lhe são mais caras na vida.Não somente isso, aprendem de nós com expressar seus sentimentos, seus temores, suas necessidades, seus desejos e ambições. Aprendem como obter o que quere. Aprendem se o trabalho duro, o estudo, a honestidade realizam mais coisas de valor do que a preguiça, o lazer e a desonestidade. Aprendem tudo isso de nós.II - Como ensinamos as criançasA atmosfera do lar ensina.Já notou que os pais que são nervosos, rígidos e irritáveis, geralmente têm filhos do mesmo jeito? Por outro lado, pais que são calmos e moderados, geralmente têm filhos semelhantes. As crianças adotam como sua a linha emocional daqueles que mais significam para elas.Também há o exemplo.Oh! Como as crianças gostam de imitar os adultos! Esta é uma das maneiras mais poderosos que os pais dispõem para ensinar os filhos.Outrossim, há o ensino oral. Você, como a maioria dos pais está constantemente usando a conversa, perguntas, explicações e discussões. Provavelmente também insiste, ameaça, castiga e recompensa. A vida é de tal modo que quando você se põe em comunicação como os filhos, está sempre lhe ensinando algo.Há ainda outras maneiras de ensinar.Ensinar através de atividades, quando se mostra aos filhos como fazer as coisas, dando-lhes tarefas e afazeres. Na verdade estamos o tempo todo ensinando algo a nossos filhos. Mas, o nosso assunto é crescimento espiritual no lar, como conseguir isso?III - Crescimento espiritual no lar.Os pais crentes, em geral, estão-se desincumbindo bem de sua tarefa de ensinar os filhos, adequadamente, e também lhes dando vantagens espirituais que os pais descrentes não têm. As estatísticas dos crimes, dos divórcios, da juventude transviada, dos tribunais, atestam nossa afirmação.Mesmo entre crentes, as famílias mais felizes, mais bem adaptadas, e que têm menos problemas em casa, são aquelas nas quais o ensino cristão, a adoração e o serviço são os meios normais de expressão.Então é necessário que o crescimento espiritual no lar, seja uma constante. Vejamos algumas sugestões que ajudarão os pais na sublime tarefa de educar os seus filhos nos santos e retos caminhos do Senhor.(1) Comece a freqüentar a igreja regularmente.Torne-se aluno da classe de adultos na escola bíblica dominical. Lá encontrará muita ajuda em material para estudar bem como em fraternidade cristã e inspiração. Além dos mais, você estará dando o exemplo certo em levar seus filhos à igreja, em vez de mandá-los sozinhos. A participação no culto também é de suma importância. Não deixe que seus filhos fiquem no lado de fora do templo ou em outro lugar qualquer na hora do culto. Não deixe seus filhos transitarem de um lado para o outro durante o culto. É preciso reverência na casa do Senhor. O salmista Davi escreveu: "Guarda o teu pé quando entrar na casa de Deus".(2) Comece agora, hoje mesmo, a fazer o culto doméstico.Pouca diferença faz se o fizer pela manhã, ao meio dia ou à noite, na sala de visitas, na cozinha ou no quarto, o importante é que você e seus filhos leiam a Bíblia e orem juntos diariamente, como uma unidade familiar. No tempo presente, mais do que nunca, as famílias enfrentam o problema de conciliar um horário quando todos estejam em casa. Muitos saem de casa de manhã bem cedo e só voltam tarde da noite. Em muitos lares, até a mãe trabalha fora do lar. Isto tem sido realmente um grande problema. No entanto, algo precisa ser feito para que a família não perca sua identidade como tal principalmente no que consiste às coisas espirituais. Um tempo precisa ser dado para a adoração em família.Como já dissemos, as crianças aprendem seus valores desde cedo, e os aprendem no seu próprio lar. Se os pais são espirituais, as crianças também o são. Desde bem pequenas estão aprendendo, podem dar a aparência de não estarem escutando, mas estão bem cientes do que está acontecendo no lar. Isto é muito certo quando se trata da oração no lar. Pode parecer um esforço inútil querer que a criancinha fique quieta para ouvir a leitura da Bíblia, e tome atitude de oração, mas isto é importante para ela. Orar na própria linguagem da criança, ajuda muito. Mesmo que os pais precisem fazer suas orações particulares em outra ocasião o hábito de culto doméstico ajuda as crianças a saberem o que é oração e leitura da Bíblia, e mais tarde ser.
Pornografia
Pornografia
- Consequências desastrosasNunca antes existiu a oportunidade de alimentar e cultivar um vício secreto.
Com a chegada da Internet, tudo mudou.
Sexo.
Sexo.
Sua presença está com a raça humana desde o início dos tempos, mas nem sempre se entendeu seu significado. Não foi criado de qualquer jeito e sem pensar, mas planejado para completar uma importante união. Tem o poder de criar e, se mal usado, pode devastar. É fonte de grande prazer ou total destruição. E para os homens, se tornou objeto de obsessão e exploração.Lembra-se da profissão mais antiga do mundo? A prostituição sempre foi um problema comum. As antigas cidades de Sodoma e Gomorra representam o máximo da imoralidade sexual.No entanto, o que acontece em nossa época é totalmente novo.Antes da era das revistas pornográficas e da Internet, os homens tinham de ir a algum lugar para cometer pecados sexuais. No passado, o sexo ilícito acontecia de duas formas mais comuns: nas zonas de prostituição e nos casos de adultério. Era preciso muito esforço para praticar fantasias sexuais, pois não havia fotos de mulheres nuas ou de calcinha. Mas hoje é diferente. Nunca antes foi como é agora.Nunca antes existiu a oportunidade de alimentar e cultivar um vício secreto. Com a chegada da Internet, tudo mudou. O que antes estava longe e exigia esforço para alcançar, agora pode-se experimentar com um simples clique do mouse. O sexo na Internet oferece de tudo: bate-papos sexuais ao vivo com parceiros do mundo inteiro, fotos e vídeos contendo imagens de excitantes corpos femininos, etc. A conseqüência é que os homens acabam se tornando consumidores descontrolados dessas ofertas.Sem mencionar a TV e as revistas. Para todos os lugares onde olham, os homens se deparam com imagens de mulheres sedutoras. Até mesmo as super-heroínas mais “inocentes” dos programas de TV têm seios grandes e sensuais e roupas bem curtas.Assim é que, como o gênio da lâmpada pronto para satisfazer aos desejos da imaginação de um homem, a Internet, as revistas e a TV rodeiam os olhos e a mente masculina com suas estonteantes iguarias de nudez e sexo. Será que seria difícil imaginar a reação dos homens a esses convites? Anualmente, a indústria pornográfica lucra uns 20 bilhões de dólares.
[1]A pornografia não é um problema?Muitas vezes a pornografia é considerada um “crime sem vítimas”. Há pessoas que acham que não há nada de mais em ver fotos e cenas de sexo ou de mulheres nuas. Mas no rastro desse vício há casamentos desfeitos, esposas inocentes abusadas emocional e fisicamente, meninas e moças estupradas e famílias financeiramente devastadas.As estatísticas são de assombrar:As crianças, em média, são expostas à pornografia com a idade de 8 anos.75 por cento dos estupradores condenados confessam que praticaram em suas vítimas as cenas que viram na pornografia.80 por cento dos estupradores de crianças confessam que seu problema começou através da pornografia. Então, quem é que poderia afirmar que a pornografia não prejudica ninguém? As vítimas desse vício são homens, cujas fantasias se tornaram desejos escravizantes. Elas são mulheres e crianças cujos corpos são usados como objetos descartáveis. Elas são as filhas que aprendem que o único modo de elas poderem receber amor é através do sexo e da sedução. Elas são as famílias que experimentam a destruição de sua segurança e auto-estima porque um pai ou filho não consegue mais ver as mulheres com dignidade e respeito, mas só como objetos de prazer. Enquanto se debate se a pornografia é prejudicial, a sociedade paga um alto preço com o aumento de casamentos desfeitos e crimes sexuais violentos.Há a necessidade de os homens serem conscientizados e ajudados a não fazer pouco caso dos riscos que a pornografia fácil da Internet representa.
[2] A seguir apresentamos testemunhos de vítimas:Esposas de Viciados em Pornografia
[3]Estive casada com um homem abusivo durante 18 anos. Ele me usava para praticar suas fantasias pornográficas. Desrespeito, raiva, desprezo, humilhação, dor, confusão e traumas profundos são apenas algumas das palavras que descrevem o modo como me sentia quando lembro o que vivi. Procuro não pensar no passado para não ficar doida. Tentei tudo o que eu podia para me conduzir conforme as mulheres das fotos. Pensei que fazendo isso salvaria meu casamento. Logo percebi que eu não era nada, a não ser um objeto para ser usada e abusada para satisfazer os prazeres dele. Escapei do sofrimento, mas paguei um preço alto. Meus filhos e eu sabemos que a pornografia prejudica de muitas formas. Mas Deus é fiel e ele está restaurando os muitos anos de traumas. Ex-esposa de um viciado em pornografia. Tudo começou quando meu marido passou a dar olhadas em revistas pornográficas. Depois, ele começou a ir a clubes de strip e procurar prostitutas. Laurie Hall, esposa de um viciado em pornografia.Sou casada há mais de 14 anos. Todo esse tempo, meu marido sempre foi viciado em pornografia. Odeio até mesmo usar essa palavra. Ele usa revistas, Internet e vai a lojas de materiais pornográficos. Ele me arrastou para esse vício durante anos e eu acompanhei, só para agradar a ele. Mas acabei não agüentando mais. Ele começou a abusar de mim fisica, mental e verbalmente. O que é mais difícil de aceitar é quando ele diz que a pornografia não teve efeito algum em nossa família. Deus nos ajude. Esposa de um viciado em pornografia.Meu marido e eu parecíamos ter um bom casamento exteriormente, mas eu sofria abusos verbais e experimentava bem pouco amor e intimidade. Meu marido estava sempre ocupado demais para mim. Quando recebi uma ligação telefônica de uma mulher com quem ele estava envolvido, as peças do quebra-cabeças de 25 anos começaram a se encaixar. Nos anos seguintes, descobri que meu marido tinha uma vida secreta que incluía um antigo vício sexual a muitas formas de pornografia, inclusive casos, vídeos obscenos, pornografia na TV por assinatura, etc. Há anos estou me recuperando dos abusos emocionais, rejeição, traições, falta de intimidade, humilhação e vergonha que faziam parte da minha vida. Foram experiências dolorosas, mas com a ajuda de Deus agora estou a salvo, feliz e em paz. Ex-esposa de um viciado em pornografia.Fui casada durante 12 anos com um homem viciado em pornografia. Esse vício controlava a vida dele e quase destruiu a minha. O que começou como curiosidade para ele terminou como tortura para mim, pois ele praticava em mim suas fantasias sádicas. A pornográfica o capturou quando ele era ainda bem adolescente, e o controlou até destruí-lo. Seus desejos e fantasias sexuais foram moldados pelas imagens que ele via nas revistas e nos víde. A violência física começou bem cedo no nosso casamento, quando ele me disse que todas as pessoas eram viciadas em sexo pervertido e em revistas. Ele me segurava à força na cama e não me largava enquanto não praticava sua relação violenta e dolorosa. Quando terminava, ele sentia remorso com o que havia feito e jurava nunca mais fazer. Com o tempo, porém, ele aos poucos passou a agir como se ele tivesse direito de usar a força para me obrigar a fazer o que ele queria. Nossa certidão de casamento se tornou licença para ele me estuprar. Já faz cinco anos que larguei dele. O processo de minha recuperação tem sido longo, difícil e caro.----Esse artigo foi resumido do testemunho escrito dado por uma mulher da Califórnia à Comissão Judiciária do Senado dos EUA. 23 de julho de 1991. O nome da mulher não foi revelado a pedido dela.Igrejas pedem socorroPatrick Means, em seu livro Men’s Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), destaca um fato preocupante. Numa pesquisa confidencial de pastores evangélicos e líderes leigos de várias igrejas evangélicas, 64 por cento desses homens confirmaram que eles têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem cristãos.A chegada da Internet trouxe oportunidades incríveis para propagar de modo mais rápido o Evangelho, mas também trouxe conseqüências desagradáveis: um aumento dramático no número de evangélicos, até pastores, seduzidos pela pornografia. A pornografia e o vício sexual entre pastores são uma questão explosiva que as igrejas evangélicas conservadoras e liberais, sem distinção, estão tendo de enfrentar. “O problema não está em situação melhor nas igrejas pentecostais”, diz Steve Gallagher, fundador do Pure Life Ministries.Uma pesquisa nos EUA revela uma estatística sombria: 20 por cento de todos os pastores costumam ver pornografia. As Assembléias de Deus nos EUA estão lidando com o problema através de uma comissão presidida por Almon M. Bartholomew. “Estamos estabelecendo uma política para lidar com pastores que se tornaram vítimas do vício da pornografia, como no caso da Internet,” Bartholomew contou à revista Charisma. “Estamos recomendando medidas para prevenir e corrigir o problema.”
[4]Não se pode mais ignorar os problemas secretos que muitos evangélicos estão enfrentando. Num estudo, os homens de uma igreja foram convidados a responder se haviam comprado um bilhete de loteria, assistido a um filme de TV com cenas de nudez e sexo, olhado revistas pornográficas, se masturbado ou deixado de freqüentar os cultos da igreja por alguns meses e se eles eram divorciados.Os resultados mostraram que, excetuando a compra do bilhete de loteria, as respostas dos homens não apresentaram diferença com o comportamento dos homens que não freqüentam igreja. Em outras palavras, as tendências dos homens evangélicos de ver sexo na TV, revistas e Internet, de se masturbarem e se divorciarem os deixou no mesmo nível de igualdade com os homens do mundo.
[5]Um problema que precisa ser tratadoAtualmente, até os profissionais da área de saúde mental reconhecem que uma conduta sexual compulsiva é vício sexual. Esse tipo de conduta torna o homem prisioneiro de desejos sexuais incontroláveis, da mesma maneira que um drogado ou alcoólatra não consegue viver sem a droga ou a bebida. Há as características comuns do vício: descontrole, ansiedade, sensação de pressão para praticar o vício e muitas vezes indiferença para com as conseqüências adversas. O vício é um problema espiritual, moral e emocional. Os sintomas que aparecem na superfície apenas indicam que há uma ferida profunda na alma.Entretanto, o vício sexual não nasce da noite para o dia.Pode começar quando se adquire o hábito de ficar observando uma mulher bonita passar. O próximo passo é usar a mente para imaginar fantasias com mulheres. Depois que diminui o sentimento de culpa e o desejo de resistir à tentação visual, fica mais fácil observar fotos de mulheres de calcinha em revistas e catálogos de roupas femininas. Quando as emoções já não se satisfazem completamente com essas fotos, aí vem a vontade de ficar olhando as fotos que aparecem na Internet. A mente e o corpo começam a fazer viagens delirantes ao mundo proibido das irresistíveis mulheres nuas.O viciado em pornografia sofre isolado, mas quem realmente colhe as conseqüências de seu pecado é sua família. Ainda que o homem consiga impedir seu hábito de se tornar uma obsessão, o tipo de homem que ele se torna é bem diferente do marido e pai ou filho que ele poderia ter sido. Ele tem dificuldade de se relacionar sentimentalmente com sua esposa. Além disso, ela não consegue competir com as mulheres de fantasia que parecem perfeitas e fazem qualquer coisa que ele exige. Não importa que ela se esforce, não importa que ela o ame e não importa até onde ela esteja disposta a ir para satisfazê-lo: nunca é o suficiente.Em plena era da Internet, poucas igrejas estão preparadas para tratar do problema da pornografia fácil e instantânea e ajudar os homens. Raras vezes o assunto da pureza sexual ou da pornografia é mencionado do púlpito. Algumas igrejas estão confusas e não conseguem tomar uma posição firme diante da questão homossexual enquanto outras fazem de conta que não estão vendo os casos de adultério em seu meio. Que tipo de mensagem essa situação transmite para os jovens? Já que muitos não mais acreditam na degradação do pecado ou na realidade do céu e do inferno, o que poderia impedir um evangélico de gozar os prazeres da pornografia na Internet?Podemos tentar tratar das feridas dos pecados sexuais, mas os traumas profundos das vítimas e dos viciados só poderão ser curados de uma forma: na alma, pelo Dr. Jesus Cristo.É hora de enfrentar o problema com seriedadeOs homens cristãos foram chamados e escolhidos por Deus para abençoar suas famílias e comunidades. Eles são pastores e líderes leigos que têm a responsabilidade de liderar, amar, sustentar e proteger suas famílias e proclamar o Evangelho e discipular as pessoas. Eles são guerreiros, protetores e instrumentos de Deus na sociedade.Entretanto, os homens cristãos estão sendo alvos de um atirador frio e calculista cujo único objetivo é aniquilar a alma dos homens. Esse inimigo conhece bem as fraquezas masculinas. Derrubar os homens cristãos é o jeito que ele encontrou para agredir as igrejas cristãs.Por isso, precisamos adotar medidas contra seus ataques.Homens, quando surge uma fantasia sexual, não podemos acompanhá-la. Se entregarmos a mente só um minuto, teremos mais dificuldades para vencer quando outras fantasias aparecerem. Se seu problema são as revistas, fique longe das bancas de jornais. Se é a Internet ou a TV por assinatura, desconecte-se. Se os catálogos de roupas femininas da sua esposa são uma tentação para você, converse com ela e peça-lhe que cancele sua assinatura. O que estou querendo dizer é que é preciso tomar a decisão de parar antes que se perca o controle. Faça como José: Fuja da tentação sexual (Gênesis 39:10-12). Se você sente que já está além de suas forças, há pessoas que podem ajudar.Mulheres, é hora de despertar. Vocês precisam compreender as dificuldades que seus maridos e filhos têm para proteger a mente e mantê-la pura. Vocês precisam entender que cenas e imagens têm um impacto muito forte na mente masculina. Acima de tudo, vocês precisam ver que nós precisamos da ajuda de vocês.Pais, não podemos nos dar ao luxo de subestimar o potencial do pecado. Vocês precisam treinar os filhos o mais cedo possível. Os meninos precisam receber instruções de como cuidar dos olhos e da mente. As meninas precisam entender que elas podem com muita facilidade se tornar o alvo da fantasia dos homens. Quando vocês rebaixam seus padrões e levantam a barra da saia delas, vocês ajudam a alimentar a imaginação e os impulsos de outros homens.Igrejas, não subestimem o crescimento do pecado. Apesar disso, devemos ter atitudes de humildade e esperança, em vez de medo e crítica. É preciso ajudar os irmãos que estão enfrentando lutas. É preciso transmitir a segurança e a vitória de Cristo e acompanhar os irmãos que se sentem fracassados e atormentados. Há a necessidade de os irmãos criarem grupos ou amizades dentro da igreja, onde eles possam prestar contas e ser auxiliados.Contudo, ao enfrentar o problema da pornografia, não deveríamos pensar que somos melhores do que os outros. Sabemos que a graça de Cristo é oferecida a todas as pessoas, até mesmo para quem está envolvido em perversões sexuais.Que essa graça nos dê a capacidade de ver o pecado como pecado e poder para ministrar para os que estão sofrendo feridas na alma.
[6]SINAIS DE ALERTAEle usa termos vulgares quando se refere às mulheres ou ao sexo?Ele gosta de falar de sexo ou de suas fantasias sexuais? Ele gosta de assistir a filmes na TV que contêm sexo ou insinuações sexuais? Ele gosta de ficar acompanhando com os olhos as mulheres que ele observa?Ele gosta de piadas com conteúdo sexual? Se um homem que você conhece exibe esses sinais, ele pode estar com algum problema de pornografia. Se for alguém da família, pode ser o momento de você procurar a ajuda de um conselheiro de confiança na igreja.
[7]PASSOS PARA A RECUPERAÇÃOHá esperança para quem quer ajuda. O primeiro passo é você confessar que tem um problema. Sua determinação de parar com suas próprias forças não vai funcionar. Provavelmente, você já tentou muitas vezes antes. Você precisa conversar com alguém de confiança.O passo seguinte é pedir a ajuda de alguém que é mais forte do que você. Sua própria força nunca é suficiente. Não importa os tipos de atividade sexual em que você esteve envolvido. Ainda que você tenha praticado pecados pervertidos, o Deus que criou você ama você profundamente. Ele demonstrou seu amor incondicional e perdão por nós enviando seu próprio Filho, Jesus Cristo, para ser castigado por todos os nossos pensamentos e ações repugnantes. Crer no poder curador do amor de Cristo é a maneira mais eficaz de vencer o sentimento de vergonha que você tem tido na sua vida.Em seguida você deve lidar com a solidão em sua vida. A chave é procurar relacionamentos saudáveis. De modo especial, você precisa formar relacionamentos com homens a quem você possa prestar contas. Você precisará da ajuda de outros homens para deter sua atividade sexual errada. Grupos de apoio poderiam ser a solução para você. Você também vai precisar de apoio espiritual. Para você sentir ânimo em seu relacionamento com Deus você precisa fazer amizades com pessoas que têm os mesmo alvos espirituais que você.Você também precisará trabalhar seu relacionamento com sua família e amigos íntimos. Amizade íntima com eles pode ser um desafio real para você. Levará tempo e talvez seja necessária a orientação de um bom conselheiro da igreja. Se você é casado, sua esposa pode estar precisando de tanta ajuda quanto você — para tratar do sofrimento causado pelo seu vício. Muitos homens que usam o sexo para lidar com mágoas sofreram traumas profundos no passado — talvez tenham sido abusados sexualmente ou abandonados. Por último, você precisa saber controlar as mensagens sexuais ao seu redor. Você precisa de ajuda para saber reagir às constantes e enganadoras mensagens sobre a sexualidade que são tão comuns na sociedade — as insinuações sensuais dos programas de TV, os e-mails com convites sexuais, etc. Seu espírito ferido clama por paz e cura. Você precisa da ajuda de um conselheiro de confiança.
[8] Sites úteis sobre a questão: http://www.victimsofpornography.org/ www.pureintimacy.orghttp://www.helpandhope.org/ Notícia da CNN:A beleza feminina provoca uma reação primária nos homens, afirmam cientistas13 de novembro, 2001 BOSTON, Estados Unidos -- A visão de uma bela mulher provoca uma reação de prazer no cérebro do homem similar à sentida por uma pessoa que se alimenta quando está fome ou por viciados que fazem uso de sua droga, afirmam cientistas. Em seu estudo, publicado pela revista Neuron, Dan Ariely, do Massachusetts Institute of Technology, mostra que a beleza feminina afeta o cérebro do homem em um nível muito primário, e não em um plano intelectual. "A beleza tem um efeito semelhante a uma droga", explicou Ariely, um dos autores do trabalho.O cientista e sua equipe mostraram fotos de homens e mulheres, com vários graus de atratividade, para um grupo de homens heterossexuais, na faixa dos 20 anos, enquanto mediam as respostas de seus cérebros com computadores. As mulheres bonitas ativaram os mesmos "circuitos de recompensa" que alimentos e cocaína. Os homens tiveram uma reação negativa a fotos de homens bonitos, sugerindo que eles se sentiram ameaçados pelos modelos, afirma Hans Breiter, co-autor do estudo. Breiter disse que provas de que a beleza estimula esses circuitos cerebrais primários nunca foram mostradas antes. O cientista considera que essa descoberta contrapõe-se aos argumentos de que a beleza não é nada mais que um produto dos valores da sociedade. "Essa não é uma resposta condicionada", alega. Os pesquisadores afirmaram que suas conclusões podem ter grandes implicações para pesquisas sobre o que motiva os seres humanos. http://cnn.com.br/2001/saude/11/13/beleza/index.htmlUma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira vez na revista Defesa da Fé de janeiro de 2002, pelo Instituto Cristão de Pesquisas. Copyright 2002 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.comFonte: http://www.juliosevero.com.br[1] Revista Defesa da Fé, outubro de 2001, p. 9.[2] http://cwfa.org/library/pornography/2001- 05_victims/cwa.shtml[3] http://www.victimsofpornography.org/ Victims_Stories /Wives_of_Porn_Addicts/ wives_of_porn_addicts.htm[4] http://www.charismamag.com/online/ articledisplay.pl?d=cm10124&MonthID=cm101[5] http://www.charismamag.com/online/ articledisplay.pl?d=cm5016&MonthID=cm501[6] http://www.afa.net/activism/aa102901.asp[7] http://cwfa.org/library/pornography/ 1997-05_fv_porn-victims.shtml[8] http://cwfa.org/library/pornography/ 2000-05-01_pr_victims-m.shtml
Autor: Julio SeveroFonte: www.juliosevero.com.brAdicionado em 20/02/2007 às 15:32:11 Visto: 2338 vezes.
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